segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Prazer, Eu.

Já tentaram me convencer que não devo ser sensível, porque isso dói muito. Já me disseram que sonhar, pensar diferente da maioria e acreditar em mudanças é pueril em demasia. Já fizeram pouco das minhas palavras escritas. Já tive muito e muito medo das minhas palavras ditas. Já me induziram a sentir menos, pensar menos, sonhar menos, escrever menos e falar menos. E eu já tentei. Eu tentei muitas vezes. Não consegui. Desisti. Resolvi ser essa loucura que sou. Uma loucura doce e afiada, muito quieta mas inquieta. Ser alguém pra quem detalhes importam. Ser quem sonha e quem faz. Ser quem não nega sentir. Entendi que devo me encontrar, dar as mãos, me abraçar. Prazer, Eu.

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