terça-feira, 30 de junho de 2015

De malas desfeitas

Você me disse o melhor que eu poderia ouvir: viva! Contou-me que seus últimos anos se passaram voando, quando era você que queria bater asas. Então, ordenou: voe. Aconselhou aproveitar essa possibilidade para conhecer o distante e o diferente. Analisou, assim, o quanto perdemos ao nos aprisionarmos a paredes, dificuldades, pessoas, lugares e estigmas. Você sorriu e aconchegou minha dúvida sem nem mesmo eu saber que essa existia. Você se incluiu em mim, agradecendo por eu ter chegado até seu recanto. E, no fim, soubemos que sou sagrada para você e você, pra mim.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Curva

Desculpe-me. Eu não trabalho com números. Pode até ser que eu tenha calculado algumas áreas e conhecido alguns polinômios, mas as variáveis não se encerram no "x" da questão. Meu objeto é subjetivo; meu tempo, relativo.

domingo, 14 de junho de 2015

Primeiro dia

Dos resquícios da menina, há algo a usar. Outros já não cabem ou eu escolhi descartar. E, sem motivo algum (ou com vários), recomeçar. No mesmo passo, no entanto, o olhar... De domingo pra segunda, por que lacrimejar? Oportunidade prum novo, sem sequer aguardar. O que será? Seja o que for. Pode até ferir a métrica ou então ser a rima mais boba. Que seja.