terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O que há agora!

Hoje quero sentir o chão gelado acolhendo meus pés, sentir todo cheiro, dançar toda palavra, pronunciar toda melodia. Eu quero o sabor do sangue, do suor e das lágrimas, porque nem sempre o ar-condicionado me satisfaz. Quero olhar máscaras e faces. Quero ouvir toda frase proferida por aquele que me carrega, por aquele que me marcou. Quero o vento embaraçando as mechas... Quero toque!
Sabe o que desejo mesmo? Quero o que há agora. Mesmo sabendo que é mais fácil olhar espelhos, quero vidros, embaçados ou cristalinos.