Quero estar onde ainda não moro, estar onde os sonhos estão, estar onde os pés anseiam em chegar, estar onde as folhas do outono estão no chão. Quero ver o sol, as flores e o sol passarem de novo e de novo, porque é tão bonito olhar no espelho e ver o quanto envelheço.
Bonito também é olhar meu corpo e ver tantas marcas: anos, tesouros, passagens, euforias, pessoas, notícias, rancores, surpresas, dúvidas, sempre incertezas com suas dores e moveres, imagens, sabores, principalmente cheiros, e toques - muitos toques, olhares, "Alices", suspiros, nuvens - iguais e diferentes, canetas e lápis, cadeiras e muros, conversas, roletas, calores, medos e enfins.
(Madrugada de 04 de fevereiro de 2011)
sábado, 16 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Vazio
E quando uma história termina?
Mesmo dura, parecia que nos preenchia.
E agora? Como lidar com isso?
No meu peito, parece que algo falta.
Não sei qual placa me guiará.
É hora de sentir o nada?
Por que ansiar logo preencher?
Talvez precise deixar que uma ponta surja.
Assim, redesenhar os passos.
Não é tão racional e imediato.
Mas intermediário.
Meio.
Vazio.
Caminho livre.
Por enquanto, sem cruzamento, bifurcação ou saída.
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