Da dor, eu faço poesia,
Porque pareço viver de calmaria,
Mas aqui em mim cabe uma fogueira
Que arde, brilha, queima, teima.
Tenho unhas pintadas de rosa.
Tenho unhas pintadas de preto.
Tenho contradições tão coloridas
Que insistem em rasgar o meu peito.
Há o colo que alenta e acolhe,
E há desejo de romper o priori.
Convivem o que dizem ser opostos,
Fazendo, sendo em mim preciosos.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Sobre sentir.
Sinto muito.
Sim, sinto muito.
E me vale muito sentir.
E me dói muito sentir.
Sinto muito e não há como não fazê-lo.
Às vezes, é benção.
Outras, tormento.
E vou sentindo.
Em algumas situações, preferia não sentir.
Em muitas outras, sou grata por isso.
E sinto muito.
Não só o que é ruim.
Sinto o azul do céu.
Sinto a melodia nos meus pés.
Sinto o amor em um abraço.
E suspiro assim.
Sorrio. Sou. E sinto.
Sim, sinto muito.
E me vale muito sentir.
E me dói muito sentir.
Sinto muito e não há como não fazê-lo.
Às vezes, é benção.
Outras, tormento.
E vou sentindo.
Em algumas situações, preferia não sentir.
Em muitas outras, sou grata por isso.
E sinto muito.
Não só o que é ruim.
Sinto o azul do céu.
Sinto a melodia nos meus pés.
Sinto o amor em um abraço.
E suspiro assim.
Sorrio. Sou. E sinto.
domingo, 4 de junho de 2017
Orgânico
Por que a vida resolveu podar quando eu queria florir?
Eu questionei.
A resposta era simples.
Como produzir novas flores e novos frutos se não houver poda?
Eu questionei.
A resposta era simples.
Como produzir novas flores e novos frutos se não houver poda?
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