Difícil distinguir se as habito ou se elas me habitam. Moro nas coisas e elas em mim. Acolho meu corpo entre elas, que dançam suas nuances junto com meus fluidos; eu as acolho, e elas me tocam, vibram e movem. O que me circula me inunda. O que vejo nunca é; o que conheço invade.
Onde fica o limite entre o meu território e o das coisas?