- Admire as borboletas, mesmo quando ainda são lagartas. - Alegre-se pelo casulo rompido. - Quando chegar onde planejou, descobrirá o que deseja. - Viva as mortes. Chore. Faça despedidas. Aceite e siga. - Quando uma relação chegar ao fim do seu ciclo, dê adeus. - Alguns amigos se tornarão (des)conhecidos, sem haver brigas ou despedidas. Aceite. - Recomece. Mas também sossegue. - Viva o estranhamento como descoberta e descubra sua própria estranheza. - Conheça o diferente. - Viaje, viaje e viaje! E, quando puder, de carro. - Quando andar de ônibus, aproveite e viaje para dentro de si. - Desfaça as malas e veja o que mudou. - Mude crenças. - Arrisque. - Você não poderá mudar o mundo todo, mas seja instrumento da mudança dos mundos que lhe cabem. - Não se culpe tanto quando não há como controlar a maioria das variáveis. - Repense sua culpa. - Não se desculpe quando não há culpa. - Seja confidente de si. Esconda menos segredos o possível de você mesma. - Acolha (ao outro e a si). - Abrace. - Durma em contato com quem você ama. - Permita-se a um colo. - Declare-se. - Deixe seu felling agir. - Chore assistindo filmesseassimdespertarem. - Reveja "PS.: Eu te amo". Nunca haverá açúcar suficiente, tampouco o sal das lágrimas. - Leia o seu corpo: entenda a sinusite, a enxaqueca, o seu sistema digestório e sua pele. - Leia os livros que te indicarem de forma particular. - Dance! - Vá a shows, cante e pule. - Não se esqueça de ESCUTAR Engenheiros do Hawaii. - Quando um verso te acompanhar, tente entender a canção. - Escreva. Leia-se. Releia-se. - Aproveite cores, melodias e letras, porque podem te curar. - Reconheça a sua história. - Conheça seus vizinhos. - Entenda os seus medos (não tenha medo deles). - Não tema o silêncio. - Esteja atenta ao seu anseio por ocupar espaços em branco. - Não tenha medo do barulho do mar. - Não planeje um dia ou dias antes de ir à praia. Se estiver um sol lindão, vá. - Mantenha a casa longe do mofo. Deixe o sol e o vento chegarem. - Dê boas vindas às joaninhas. - Não permita que as dificuldades contaminem seu olhar para as possibilidades. - Às vezes, aceite. Outras, não aceite. - Fale quando precisar falar e não esteja despida de argumentos. - Seja assertiva. - Abstraia. Mas também resista. Às vezes, a resistência é silêncio. - Tente falar de maneira simples. - Seja simples. -Vocênãoprecisaviveremtendências,masnãoéproibida deadmirareexperimentar aestéticadamoda. - Você não é obrigada a pintar suas unhas toda a semana. Quando fizer, faça você mesma e porque está afim. Aproveite e explore as cores. - Perceba a atividade física pra além das repetições, padrões ou modismos. - Não faça dietas para emagrecer. Coma o que gostar e o que te faz bem.Quanto mais integral melhor. Quanto menos processos também. Coma o chão, a natureza, o que você quer ser. - Faça piqueniques. - Viva em comunidade. - Ouça as crianças. - Quando falar com as crianças, abaixe. Lembre-se das tirinhas do Armandinho e do quanto desejou estar dentro delas e não na parte superior. - Tome banho de mar e cachoeira sem medo da frieza da água ou de molhar os cabelos. - Faça poucas, fundamentais e verdadeiras listas. Principalmente, faça a do supermercado (e não vá fazer compras com fome). - Não use relógio de pulso durante o fim de semana. - Quando estiver cansada, durma. Quando estiver com raiva, sonhe. E, quando acordar, recomece. - Nem pense em trabalhar depois das 22h. - Não trabalhe por dinheiro somente. - Sobre dinheiro, saiba gastar. Nem tanto, nem tão pouco. Tenha reservas de valores e de desejos, mas não reserve tanto. - Gaste mais dinheiro com o que você pode viver do que com que pode ter. - Se não usa mais, não é mais seu. Doe.