terça-feira, 9 de outubro de 2018

Foto aleatória em 09/10/18, às 22:17.

(ou sobre a serenidade)

Eu disse há quase dois anos: deixe que a serenidade chegue.
Mal sabia o furacão que viria pra nós.
E, hoje, olhar pro céu em gratidão é o automático.

Eu vinha de um fim período duro de transições do início da vida adulta e acreditava que o mundo passaria a ser sereno, e que, assim, eu conseguiria sonhar.

Mas só agora - depois do furacão, é que os sonhos habitam a nossa cabeça.

Lembro tão vivo agora o que escrevi há cerca de 8 anos:

 é lindo ver a vida pintada em mim à muitas mãos e com muitas cores. aos poucos, rabiscos e riscos. afinal, que vida há sem os tais riscos e as tais cores? aos poucos aprendo ou ensino, desaprendo ou desensino, a mim ou a outros... e é tão lindo e angustiante viver: criar asas, recriar ninhos, ver o céu. e se o céu é de um tamanhão sem igual? que bom! esse é um tamanho de vida, um tanto de possibilidade!