Alguns outros achavam que eu era água fria e já até me convenci disso, porque tudo morava no peito. De vez em quando, esquentava o rosto ou confundia a barriga. Às vezes, visitava os pés. Mais tarde, mudava pra um pedaço de papel escondido. E agarrava na garganta por eu achar o meu fervor sem valor.
Confesso que ainda volta a cabeça, pesando ou fervendo, porém se faz palavra, pelos dedos ou pela boca. E, finalmente, sei que preciso dizer.
Boa noite Kelly,
ResponderExcluirCertos fenômenos são difíceis de entender. Eu mesmo ainda estou na fase de inicial. O fenômeno vem sem aviso, e as consequências ainda não são admiráveis. Já tive vontade de ser super, controlar isso, e me preparar para quando o inevitável acontecer afim de não causar grandes danos, quem sabe um dia ser maduro como você hoje é, sabendo bem oque é preciso dizer e fazer.
Abraços e boa noite
Wellington
Quantas metáforas visuais da intensidade dos sentimentos que afloram por não ser mais possível contê-los! Muito bom!
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