domingo, 22 de novembro de 2015

(sem título)

Talvez eu tenha aprendido a permitir o silêncio. Diante do caos de estímulos, solicitações e sonhos, é difícil senti-lo. Mas parece que ele começa a fazer as pazes comigo; ou melhor, eu com ele. Consigo aceitá-lo nos entremeios, tê-lo como companheiro enquanto tenho uma tarefa e até consigo ampliá-lo quando preciso. Talvez eu tivesse medo dele ou da imperfeição que ele permite que ouçamos... Talvez não quisesse os vazios. Talvez quisesse viver certeza e preenchimento em tudo. Talvez houvesse ânsia por ocupar.

Que tolice!

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