sexta-feira, 19 de maio de 2017

Ondas grandes

Mar revolto que me ensina a nadar,
Ondas que me tiram do lugar.
Parece que me afogo,
Parece que morro,
que me falta ar,
Mas volto.
De novo,
Afundo.
Volto.
Descubro força onde não havia.
Ou havia?
Descubro habilidades onde podia.
Volto. Fortaleço. Nado. Faço.
E, quando vier calmaria,
Também saberei nadar.

2 comentários:

  1. Belíssima metáfora que remete a tensão das tempestades repentinas que só conhecem aqueles que estão no mar. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Não havia comentado a respeito da forma em que o poema foi construído visualmente, como uma grande onda. Muito bom!

    ResponderExcluir