sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Das cinzas

Quando a vida se avermelha e arde, parece que vai nos incinerar. Vem fogo, a gente se torna carvão (imóvel, inerte, o fim).  Sem onde estar e o que fazer, voltamos ao solo. Tocamos o solo, estamos o solo. Ali, sem aparente energia, aprendemos que cinza é adubo. E, aí, o verde nos acontece de novo.

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