Tire os chinelos e entre.
Venha me conhecer.
Beba o café que fiz do jeito que gosto,
pouco açúcar e muito pó.
Que você o estranhe,
mas tome dele.
Que eu te estranhe,
toque,
escute,
aprecie,
reconheça
o que há
(ou não)
de mim em você
e que eu me estranhe,
mude,
permita.
Pense a minha voz,
sinta os meus olhos,
leia a minha história,
veja os meus cortes,
colha as minhas maçãs.
Coma delas e digira,
transforme em energia,
faça parte do que você é.
Que sejamos dois estranhos.
Que sejamos um.
Que sejamos outro(s).
Belo jogo metafórico de palavras! Gosto do verso de uma palavra apenas. Ele diz muito quando amarrado à métrica melódica, à rima e à lírica. Parabéns!
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