terça-feira, 30 de junho de 2015

De malas desfeitas

Você me disse o melhor que eu poderia ouvir: viva! Contou-me que seus últimos anos se passaram voando, quando era você que queria bater asas. Então, ordenou: voe. Aconselhou aproveitar essa possibilidade para conhecer o distante e o diferente. Analisou, assim, o quanto perdemos ao nos aprisionarmos a paredes, dificuldades, pessoas, lugares e estigmas. Você sorriu e aconchegou minha dúvida sem nem mesmo eu saber que essa existia. Você se incluiu em mim, agradecendo por eu ter chegado até seu recanto. E, no fim, soubemos que sou sagrada para você e você, pra mim.

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