sábado, 12 de abril de 2014

E

"a morte vive aqui do lado, só que a gente não vê" (Maltz) 
E, de repente, ela vem. Surpreende. Em um rápido movimento, coloca-nos em pleno caos. E, quando se vai, só nos resta o vazio. Aos poucos, desloca para o passado. Aquele livro que nem sequer sabíamos ler, aquela dança que nos fazia rodar, aquele sorriso que nos fazia sorrir. Mas já não somos os mesmos e não temos o que tínhamos. Vemos a necessidade de reinventar caminhos para não permanecer à margem. Pedimos aos céus respostas, procuramos o que pode haver de novo... E, confesso: olhamos para trás... Porque não podemos negar quem nos deu vida, ensinou passos, ofereceu abrigo. E seguimos, pois há de se seguir. Caminho... Sinais, curvas... E continuidade.

Um comentário:

  1. Kelly,

    Conheço bem esse vazio, esse sentimento de perda. Intensas e bem escritas palavras.

    Um grande abraço.

    Carlos

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